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A preocupação com o peso virouconstante na vida de milhões de pessoas. Motivadas por padrões estéticos, saúde ou pressão social, muitas recorrem a dietas restritivas, jejum prolongado, uso de medicamentos e até métodos perigosos para alcançar o emagrecimento. No entanto, nem sempre essas práticas são saudáveis — e, em alguns casos, podem representar sérios riscos à vida.

O desejo de perder peso está frequentemente ligado à busca por aceitação social, autoestima, saúde e estética. A cultura da “boa forma” reforçada por redes sociais, celebridades e influenciadores digitais contribui para a idealização de um corpo magro como sinônimo de sucesso, beleza e felicidade.

Além disso, questões médicas como obesidade, colesterol alto, diabetes tipo 2 e problemas cardíacos também impulsionam muitas pessoas a buscar dietas e mudanças de hábitos. Entretanto, a pressa em ver resultados costuma levar ao caminho mais curto — nem sempre o mais seguro.

No Brasil, diversas dietas se tornaram populares nos últimos anos. Entre as mais conhecidas estão:

Dieta low carb: reduz drasticamente o consumo de carboidratos, priorizando proteínas e gorduras boas.

Jejum intermitente: a pessoa alterna períodos de alimentação com longos períodos de jejum.

Dieta cetogênica: semelhante à low carb, mas com redução ainda mais severa de carboidratos.

Dieta detox: baseada em sucos e alimentos “desintoxicantes”, como frutas e vegetais.

Dieta da proteína (ou Dukan): restringe carboidratos e prioriza proteínas magras.

Dieta da sopa ou líquidos: alimentação à base de sopas, shakes ou líquidos por vários dias.

Esses métodos podem até gerar perda de peso rápida, mas raramente promovem uma reeducação alimentar duradoura. Além disso, se não forem acompanhados por profissionais, trazem riscos importantes à saúde física e mental.

Outro recurso comum é o uso de remédios para emagrecer, sejam eles prescritos por médicos ou obtidos de forma irregular.


Entre os mais usados estão inibidores de apetite, como a sibutramina, diuréticos e laxantes, que promovem perda de líquidos e falsa sensação de emagrecimento. anfetaminas e derivados, com efeito estimulante e risco elevado de dependência, e remédios para diabetes, como a semaglutida (ex: Ozempic), utilizados fora da indicação oficial com fins estéticos.

Embora alguns medicamentos possam ser eficazes quando usados com orientação médica, muitos deles apresentam efeitos colaterais graves, como ansiedade, taquicardia, depressão, distúrbios do sono, desidratação, queda de pressão e até problemas cardíacos.


Em busca de emagrecimento rápido, algumas pessoas chegam a parar de comer ou restringir severamente a alimentação, comportamento que pode ser o início de transtornos alimentares, como:


Anorexia nervosa – recusa persistente em se alimentar por medo de engordar.


Bulimia – episódios de compulsão seguidos de vômitos forçados, uso de laxantes ou jejuns.


Compulsão alimentar – ingestão exagerada de comida em pouco tempo, com sentimento de culpa posterior.

Esses distúrbios exigem acompanhamento psicológico e nutricional e, quando não tratados, podem levar a internações e até à morte.

Quais os principais riscos à saúde das dietas radicais?


Dietas restritivas ou práticas extremas de emagrecimento podem causar:


Deficiências nutricionais (ferro, vitaminas, cálcio)


Perda de massa muscular em vez de gordura


Anemia e fraqueza


Distúrbios hormonais


Queda de cabelo e unhas frágeis


Comprometimento da função hepática e renal

Problemas emocionais (ansiedade, culpa, depressão)


Além disso, o famoso efeito sanfona — engordar e emagrecer repetidamente — prejudica o metabolismo e aumenta o risco de doenças crônicas.


O caminho mais seguro e sustentável para o emagrecimento envolve o acompanhamento com nutricionista e/ou endocrinologista, reeducação alimentar: comer de forma equilibrada e variada, prática regular de atividades físicas, sono de qualidade, hidratação adequada, tenção à saúde mental e autoestima

Mais do que emagrecer rapidamente, o ideal é buscar um estilo de vida saudável e compatível com a realidade da pessoa.

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